Perseu e Medusa: A Verdadeira História

Antes de mais nada o mito de Perseu e Medusa acontece após um desafio imprudente feito pelo próprio Perseu ao rei Polidectes. Esse desafio era dar de presente ao rei a cabeça da Medusa. Foi justamente por isso que Perseu matou a Medusa.

Perseu aceita o desafio e vai ao encontro da perigosa Medusa em seu covil. Constantemente, quando um herói parte para seus difíceis e longos desafios, ele é ajudado por uma ou mais divindades.

Perseu era filho de Zeus, sendo assim ele era um semi-deus e tinha uma força sobre -humana. Em outras palavras tendo esses atributos de superioridade e honra, seu ego seria dominado pela arrogância, tornando-o presa fácil do descomedimento.

Para evitar que sua arrogância o derrote, e ajuda-lo em sua jornada nessa tarefa difícil, Perseu contou com a ajuda de dois deuses poderosos, Hermes e Atena. Esses dois deuses o deram meios necessários para vencer a Medusa.

Primeiramente Hermes e Atena o orientaram a procurar as Greias, que quer dizer velhas, aliás elas já nasceram velhas e tinham a aparência feia e decadente. Só possuíam um olho que as três usavam alternadamente. Elas viviam no pais da noite em uma região onde jamais chegava o sol, esse local ficava no extremo ocidente.

Hermes e Atena dando armas para Perseu enfrentar a Medusa

Somente as Greias conheciam a rota que levava até ao esconderijo da Medusa. Além disso elas tinham a missão de barrar qualquer pessoa que tentasse chegar até ela. Assim como, elas também eram as únicas que sabiam onde se escondiam as ninfas que guardavam certos objetos mágicos que eram indispensáveis a Perseu para cumprir sua missão.

Perseu e o encontro com as Greias:

Para se vencer qualquer situação na vida é preciso de astúcia. E foi o que Perseu usou para obrigar as Greias a dizer como matar a Medusa.

Era imprescindível que Perseu fosse ao reino das sombras enfrentar as Greias. Ajudado por Hermes, o deus que não se perde na noite e nem no caminho, e pela inteligência de Atena que destrói as trevas, Perseu enfrentou as Greias.

Elas tinham apenas um olho para enxergarem e revezavam entre elas, quando uma estavam usando as outras estavam dormindo. Perseu se pôs atrás daquela que no momento estava usando o olho, e num gesto rápido, pegou o olho da mão da Greia. Todas elas ficaram desesperadas por causa do olho.

Mas Perseu prometeu devolver o olho, caso elas informassem como chegar até a Medusa e como mata-la. Sem nenhuma resistência contaram para Perseu o segredo.

As Greias revelaram que segundo um oráculo, para matar a Medusa era indispensável cortar a cabeça dela, e para fazer isso ele teria que ter sandálias contendo asas, uma especie de bolsa chamada quíbisis para guardar a cabeça da Medusa, e o capacete de Hades que tornava invisível qualquer pessoa que o usasse.

Além disso o próprio deus Hermes lhe deu uma espada de aço muito bem afiada, e Atena emprestou a ele um escudo de bronze polido aparentando um espelho. Com essas duas poderosas armar Perseu partiu imediatamente para o esconderijo da Medusa e suas irmãs Górgonas.

Perseu e a Medusa – O Confronto:

Perseu entra no esconderijo do monstro. Estava elas e as três irmãs irmãs num sono profundo. As três eram chamadas de Górgonas, mas somente uma era a Medusa. A aparência da Medusa era terrível, com a cabeça cheia de serpentes venenosas, presas de javali, mãos de bronze e asas de ouro e petrificavam quem olhasse para ela.

Graças as sandálias de Hermes, Perseu sobrevoou e pairou em cima a cima da Medusa, com o escudo refletiu o rosto da Medusa no polido escudo de Atená e, com sua espada que ganhou de Hermes decapitou o monstro.

Medusa estava grávida antes de virar um monstro. Do pescoço ensanguentando da Medusa, nasceram o cavalo Pegasus e o gigante Crisaor. Todos filhos de Poseidon.

Após isso a cabeça da Medusa foi entregue a deusa Atená que a colocou em seu escudo, e assim ela usava para petrificar os inimigos que a enfrentasse.

Mas antes disso, Perseu precisou salvar a Princesa Andrômeda de uma grande destruição na qual você pode ler essa história em: Andrômeda – Além das correntes.

O que Podemos Aprender Com o Mito de Perseu e Medusa?

  • Astúcia e inteligência são poderosas ferramentas: Perseu conseguiu vencer desafios aparentemente impossíveis não apenas pela sua força sobre-humana, mas principalmente pela sua astúcia e inteligência. Da mesma forma, na vida real, enfrentar dificuldades requer não requer a força física, mas também habilidades mentais para superar obstáculos da vida.
  • Usar a Esperteza e a Sabedoria: Perseu não hesitou em buscar ajuda dos deuses Hermes (Esperteza) e Atena (a sabedoria) virtudes superiores. Ele reconhece que não poderia realizar sua missão com arrogância. Da mesma forma, na vida cotidiana, é importante reconhecer quando precisamos de orientação ou apoio de pessoas mais sábias.
  • Planejamento e preparação são essenciais: Antes de enfrentar a Medusa, Perseu não só recebeu instruções precisas sobre o que precisava para vencer, como também armas mágicas e estratégias de combate. Isso destaca a importância do planejamento e da preparação meticulosa ao enfrentar desafios na vida real.
  • Encarar o medo e olhar além das aparências: Perseu enfrentou seu medo ao confrontar a Medusa, não apenas encarando o medo de frente, mas também encontrando maneiras criativas de vencer o medo. Isso nos ensina a não apenas enfrentar nossos medos, mas também a olhar esses medos a partir de ângulos diferentes.
  • A Libertação do Medo: O nascimento do cavalo Pegásus significa justamente a força do desejo que nascem após derrotar o medo. Após a derrota da Medusa, o cavalo Pegasus nasceu do pescoço ensanguentado dela. Esse evento simboliza que, após enfrentarmos nossos medos e superarmos desafios, podemos ser recompensados com realizações surpreendentes e até mesmo milagrosas. O Pegasus representa a força do desejo realizado, incentivando-nos a perseguir nossos sonhos com determinação e coragem.
Cavalo Pegasus Nascendo da Cabeça da Medusa

Na sombra do nosso interior, onde o sol não alcança,
Perseu busca a Medusa, na caverna sem esperança.
Com a ajuda dos deuses, Hermes e Atena a guiar,


Ele enfrenta as Greias, astuto a negociar.
O herói, filho de Zeus, com força sobre-humana,
Não se deixa vencer pela arrogância insana.

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A Medusa, terrível, com serpentes a dançar,
Petrifica quem olha, um medo a paralisar.
Mas Perseu, com sandálias aladas, sobrevoa,
E com sua espada afiada, o monstro ele aboa.


Das trevas surge o milagre, o Pegasus a nascer,
Símbolo de esperança, de força e de poder.
Assim é a saga de Perseu e a Medusa,
Um conto de coragem, de astúcia e de luta.

Alberto Freitas

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